segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A aristo-suinicultura já não é o que era...

Saudações!

A aristo-suinicultura definitivamente já não é o que era e alguns membros do clã do Sapo Lino aperceberam-se de tal fatalidade tarde demais. O primeiro indício veio com um desafio à palavra matriarcal do clã, que jurou para quem quis ler que a sua cria se havia comportado dentro dos cânones da moral e dos bons costumes a 12 do mês transato.

Ora a diva dos marretas não se satisfez em tomar como verdadeira a dita palavra e desafiou-a sob a forma de desmentido no único pasquim (aquele que é mais acastanhado que rosa) useiro e vezeiro em dar tempo de antena à língua de porco e cozedura às patinhas de coentrada: STRIKE 1.

Com o à vontade que a bicha foi ganhando no lodo do sapo Lino e, usando e abusando da incapacidade deste em ser totalmente autónomo nas suas deslocações, por motivos já ontem elencados (e acham alguns de vós que a ordem dos posts cá do Cabrões dos Sapos é aleatória…pffff, amadores é o melhorzito que vos posso chamar), lá vai ela de chispes no volante e nos pedais (sim, os porcos não andam só de bicicleta, também conduzem veículos ligeiros), “usurpar” o menino de sua mãe, fazendo questão de o levar para parte incerta e por tempo indeterminado, sem deixar rasto: STRIKE 2.

Como se não bastasse, o STRIKE 2 foi repetido inúmeras vezes, desta feita sem sequer se preocuparem em levar consigo as pílulas milagrosas que a doutora que tratou do “piqueno” batráquio entendeu serem essenciais ao seu completo restabelecimento: STRIKE 3.

Ora as pílulas não eram placebos… e a bula era para respeitar. Já se sabe a lengalenga: 3rd STRIKE, suína out.

É nessa altura que o batráquio atolambado decide confundir a sua idade com a da sua mana e dá numa de adolescente revoltado. O confronto foi inevitável e fez FULL STRIKE à cabeça do sapo. Era com cada verborreia a dirigir-se à sua “querida mãezinha”, a quem ele amava acima de todas as coisas e que muito sofreu por causa do seu segredo (estão recordados?), que até no pontão de terra de pexitos ele foi ouvido. Oh incoerência! “Oh Voz não se arranja consciência, aí?”

Posto isto lá foi ele, de armas e bagagens (mais de armas do que de bagagens, porque foi literalmente armado em parvo e pouca bagagem levou, como todos os frequentadores assíduos desta página já puderam constatar pela repetição do mesmo modelito dias a fio) para a pocilga apalaçada lá para os lados do pomar da azeitona.

E assim se viu a Duquesa do Currywurst banida, ainda que provavelmente e apenas temporariamente, dos redutos da matriarca do clã sapo Lino. O amor de mãe a isso se presta… Fechar os olhos a estafermos, desde que por si paridos.

Veremos quanto tempo levará a criatura rosada e roncante a impor-se novamente no local. Aquilo é bicho pegajoso, difícil de descolar, provavelmente devido ao efeito viscoso da imundice.

Peace Out and No Frogs Allowed

Sem comentários:

Enviar um comentário