sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O Padrinho

Estes dias a acompanhar, a estudar e interpretar a anormalidade batraquial do Frog Master são uma diversão pegada.

O Cabrões sempre soube que assim seria, dado o conhecimento da personalidade (ou ausência dela) do sapo Lino. Daí ter tido a certeza de ter material para se rir à fartazana por uns tempos valentes.
Ora cá vai mais uma caldeirada à moda do Sapo.

Entra agora em cena, nesta novela de quinta categoria, uma personagem deixada até hoje a repousar nas profundezas do seu mau carácter.

Mas hoje assume-se finalmente. Apresento-vos “O Padrinho”.

E perguntam vocês, leitores atentos e curiosos, se este personagem veste fatos de bom corte e fuma charuto cubano. O Cabrões terá que contrariar essa imagem cinematográfica e afirmar que este personagem também de contornos balofos prefere gin ao uísque de malte e camisola de algodão a fatos de linho.

O Padrinho é o patrocinador principal (não único, no entanto, os nomes dos outros cá os veremos “crepitar” muito em breve) do já “não casal mais farsante do momento”.

Sempre foi!!! Desde os bons velhos tempos em que saltitava de forma gosmenta nos grupos de apoio ao “casal maravilha dos aviões” e que rendia votos garantidos ao batráquio master, enquanto servia gins e destrato à parceira do sapolas.

Ele é o mestre do jogo duplo, quem sabe se não foi ele, o dito cujo professor do sapo Lino na matéria. Aquele que, talvez pela depressão que a quadra parece trazer a algumas criaturas, nunca suportou a cena da Natividade.

O padrinho sentia ódio pela dita (blasfémia!!!) e não se incomodava em destilar contra esta o seu fel em círculos bem distantes dos ouvidos dos apoiantes do casal que o sapo tudo fez para formar.
Mestre do jogo duplo, dono de um determinado Contraste de atitudes, quem sabe se não foi o dito cujo professor do sapo Lino na matéria.

Pois hoje, em dia de Valentim mártir e sofredor, como não podia deixar de ser, e numa altura em que o casal já não o é, o Padrinho decidiu jogar o seu Ás de trunfo.

Vendo que a cena suino-batraquial já andava empenada, entra em cena para "convidar" o sapo master para uma "presença" no seu recinto.

O sapo master, que presença nunca teve e agora muito menos, saltitou 3 vezes de alegria. Não contava é que o Padrinho lhe voltasse a impingir a suína como parte do pacote. Logo agora que o Lino já começava a suspirar de alívio por se ter livrado da come-bolotas...

E lá vai o Lino fazer o jeitinho ao seu comparsa Padrinho, agitar uns shakes de gin e fazer um pouco mais de frete.

Sofre sapo Lino, que não pediste outra coisa!

Achavas que te livravas do nojo e da pocilga tão facilmente? Ahahahah, impossível. Hás-de ser sempre por ela atraído, mesmo que te tentes escapar. O Charco tem areias movediças e o batráquio, fraco das canelas, tem pouco impulso para sair.

Que permaneças onde te enfiaste, são os votos cá do Cabrões!

Natividade, desta vez bem podes agradecer ao Padrinho! Ele COMPROU-TE literalmente mais uns dias de sossego. Aproveita.

PS1: Teve que ser num hotel, que em casa de família, porca só entra na época da matança dos suínos

PS2: Os patins continuam nos cascos



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